BALAIO ABRAÃO BATISTA

As obras reunidas na Estante Abraão Batista tematizam o folheto e o cordel da literatura oral nordestina em sua extraordinária diversidade e vitalidade. O nome da Estante é uma homenagem ao cordelista Abraão Batista.

 

 

A ADMIRÁVEL PROEZA DE RAIMUNDO DE SÁ

Conta a história de Raimundo de Sá, um homem visionário que nasceu no interior da Paraíba, depois foi para o Cariri e para São Paulo, com ideias inovadoras no mundo dos negócios, principalmente das joias e pratas.

 

A AGONIA DE UM POVO E A MORTE DE TANCREDO NEVES

Abraão Batista narra o sofrimento do povo brasileiro com a morte de Tancredo Neves. Fala da angustia da população, que orava pelo presidente que não pôde assumir o seu cargo. Escreve o folheto para que fique registrado esse momento importante da história brasileira.

 

A ATUAÇÃO VIVA DE UM DEPUTADO CHAMADO PAULO QUEZADO

Abraão Batista discursa a favor de Paulo Quezado, descrevendo sua atuação na vida pública, cujo conceito é de justiça, respeito e ação. Fala do seu trabalho na Assembleia Estadual, de sua visão como micro-empresário, das melhorias que ele realizou na saúde, no andamento dos órgãos públicos e instituições burocráticas do país.

 

A CORRUPÇÃO NO CEARÁ E A INTERRUPÇÃO IMPREVISÍVEL DO GOVERNADOR EM JUAZEIRO DO NORTE – CE

Abraão fala que respeita a autoridade, ama a democracia, mas que não tolera injustiças. Maldiz os corruptos, que não respeitam o cidadão. Fala de uma eleição em Juazeiro, que diz ter sido comprada por um tal Dr. Mozart. Este recebeu uma série de acusações de corrupção pelo antigo prefeito e seu adversário.

 

A MISTERIOSA CARTA DE TANCREDO NEVES AO POVO

Abraão, cheio de emoção, fala de como Tancredo fora amado pelo povo. A sua morte abalou todo o Brasil. Diz que não houve um só poeta que nele não se inspirou. Fala de uma carta que Neves deixara para o povo. Primeiro, manda lembranças para sua mulher, depois para os irmãos e ao filho de estimação. Diz que está bem e que goza de coisas muito boas do lugar onde está. Manda lembranças para Ulisses Guimarães e o povo de Minas Gerais. Dá conselho à amigos e à Sarney, que tomou posse da presidência em seu lugar.

 

A MORTE DE PADRE SILVINO E O SIGNIFICADO DA FÉ, OU DO AMOR

Narra a morte do Pe. Silvino. Um homem que, apesar de seus defeitos, era simpático e um ótimo padre. Se dizia abertamente devoto do Pe. Cícero e rezava para o falecido a missa do dia vinte de cada mês. Silvino sofria de problemas do coração, e isso alavancou sua morte. Um trovão estourou no céu e o susto foi fatal para o padre. Os sinos da Matriz anunciaram a morte dele e o povo da região lamentou a sua morte. Muitas pessoas foram lhe prestar uma última homenagem.

 

AS DURAS LAMENTAÇÕES DE UMA COROA

O narrador diz ter encontrado, em uma de suas andanças, uma coroa chorando e se maldizendo, pois tinha falta de carinho. Parou para ouvi-la e também ficou muito triste. Diz ter anotado o que a mulher lhe dizia. Ficou com pena da mulher, de suas lamentações. Ela se reclamava de não conseguir mais arrumar um pretendente. Disse que se arruma toda, que andava cheirosa, mas que já não era mais moça.

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